Você sabia que existem modelos para a distribuição da gordura no nosso corpo? Identificando esses padrões e suas concentrações, é possível identificar a predisposição a problemas específicos como diabetes tipo 2 e passa a ser mais fácil direcionar o tratamento e obter melhores resultados. Nós subdividimos essas regiões em três: androide, que segue o modelo maçã, ginoide, representado pela pera e mista, que apresenta uma variação desses dois modelos.
No modelo androide, a gordura se localiza na parte central/superior do corpo, principalmente no abdômen. Trata-se da mais prejudicial para o organismo, uma vez que nesta na região se localizam os órgão vitais como fígado e pâncreas, comprometendo o seu funcionamento normal. Esse tipo de gordura é chamada de visceral e é a maior causadora de doenças cardiovasculares, agravando patologias como a diabetes tipo 2 e infartos.
Existe uma tabela que você pode se orientar para ver se está em algum grau de risco quanto à gordura abdominal. Para os homens, a circunferência da região acima de 90 cm é um risco e acima de 102 cm é considerado alto risco de complicações para a saúde. Para as mulheres, o risco já é acima de 80 cm e o alto risco, acima de 88 cm.
Já no modelo ginoide, a gordura está localizada na região inferior do corpo, acometendo pernas e região glútea, dificultando a locomoção devido ao impacto que a gordura causa, além de má circulação, graus elevados de celulite e tendências à trombose, pois dificulta o retorno venoso.
No último modelo, o misto – como o próprio nome diz – é uma mistura desses dois modelos, com uma distribuição mais generalizada.
Se você se classifica em pelo menos um desses modelos de acúmulo de gordura, o essencial é tratar o quanto antes com dietas direcionadas e práticas de atividades físicas regulares para eliminar o risco de qualquer síndrome metabólica ou doença pré-determinada.